tag:blogger.com,1999:blog-4995953015111922917.post1220290025256021249..comments2010-03-24T20:27:24.553-07:00Comments on Ocupação dos Guerreiros: Guerreiros do 510, do 234, da rua…Ocupação dos Guerreiros do 510http://www.blogger.com/profile/00986455162649359781noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-4995953015111922917.post-79416171575498441262010-03-24T20:27:24.553-07:002010-03-24T20:27:24.553-07:00Olá,
me chamo Claraluz Kaiser e sou estudante de ...Olá,<br /><br />me chamo Claraluz Kaiser e sou estudante de Comunicação Social na UFRJ e arrisco como fotógrafa. Eu estou querendo desenvolver um projeto de fotografia com as ocupações de edificios obsoletos na cidade do Rio de Janeiro. Buscando sobre estes predios na internet encontrei este blog. Enfim, eu estava precisando fazer um levantamento desses prédios e saber a viabilidade de fazer umas fotos com os moradores. Gostaria da sua ajuda. Entre em contato comigo, por favor: claraluz.kaiser@gmail.com Muito Obrigada e parabéns pelo blog!!Unknownhttps://www.blogger.com/profile/16460116916448092590noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4995953015111922917.post-40780761405950725042009-08-05T14:53:28.203-07:002009-08-05T14:53:28.203-07:00A experiência de violência sofrida pelas famílias ...A experiência de violência sofrida pelas famílias denominadas "Guerreiros do 510" serve como exemplo do quadro geral das diversas famílias sobreviventes no Centro do Rio de Janeiro e de tantas outras Cidades deste País.<br /><br />Lamentavelmente, para estas guerreiras famílias, precisamos observar o sofrimento vivido para que a realidade de tantas outras famílias nos seja apresentada, portanto, não podemos nos furtar ao desafio de enxergar a realidade que muitos não querem ver: nesta sociedade de consumo moradia é sinônimo de mercadoria e não de direito!!!<br /> <br />Então como as famílias que sequer têm emprego, e no caso do Rio de Janeiro são impedidas inclusive de serem camelôs, podem alcançar a tão sonhada e prometida casa própria?<br />A resposta é óbvia: com organização coletiva, mas como o artigo fala: com "bases sólidas de mobilização", com discussões e decisões coletivas, fugindo dos velhos modelos de representação, só assim poderemos mudar o status da moradia: de mercadoria para direito humano fundamental!!! <br /> <br />Só gostaria de corrigir um dado do texto: o aluguel social.<br /><br />Na verdade não houve "negociação jurídica", a Defensoria Pública teve que ingressar com uma Ação civil pública com pedido liminar (ou seja urgente) para que as famílias despejadas recebessem do Estado e Município uma ajuda econômica mensal, que chamamos de aluguel social, até que fossem incluídas em programa habitacional (pedido principal da ação)<br />A juíza da ação concedeu a ajuda urgente, mas a decisão foi cassada pelo Tribunal de Justiça a pedido dos réus: Município e Estado.<br />As famílias continuam sem qualquer solução habitacional, ainda que provisória, neste ponto não há negociação possível com o Estado e Município.<br /> <br />Concordo que o aluguel social é um paliativo, mas acontece que nem isso temos no nosso Estado.<br /><br />Também concordo que o aluguel social, independente do valor, não pode ser a única reivindicação dos sem-teto.<br />A questão colocada é que não podemos continuar a assistir os despejos acontecerem, jogando as famílias simplesmente nas ruas, como ocorre diariamente, sem que o Estado e Município se obriguem a nada, acredito que todo despejo coletivo, independente do motivo ou da natureza privada ou pública do imóvel é responsabilidade do Estado.<br /> <br />Abraços fraternos,<br />Maria Lúcia de Pontes<br />defensora públicaOcupação dos Guerreiros do 510https://www.blogger.com/profile/00986455162649359781noreply@blogger.com